Archive for the CRIME Category

TSE diz que 249 urnas foram substituídas no País

Posted in CRIME, POLITICA on 26 de Outubro de 2008 by os.maias

166 pessoas foram presas no País por fazer boca de urna e cometer outras irregularidades nesta manhã

LEONENCIO NOSSA – Agencia Estado


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BRASÍLIA – As eleições começaram tranqüilas no País. Segundo o primeiro boletim parcial de ocorrências do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) até às 12h30, um total de 249 urnas eletrônicas apresentaram problemas e foram substituídas. No total são 77.901 urnas eletrônicas distribuídas no Brasil para o segundo turno das eleições municipais de 2008.

O maior número de substituições de urnas até agora ocorreu no estado do Rio de Janeiro, onde 63 tiveram de ser trocadas. Ao todo, foram feitas 55 substituições na cidade do Rio, cinco trocas em Petrópolis e três substituições em Campos.

O segundo estado em que mais houve substituição de urnas até o momento é São Paulo, onde 46 foram trocadas, seguido do Rio Grande do Sul, com 36 substituições.

O secretário de Tecnologia e Informações do TSE, Giuseppe Dutra Janino, estima que, até as 20 h de hoje já serão conhecidos os prefeitos das 30 cidades onde ocorrem o segundo turno, quando já se saberá que os candidatos terão conseguido 50% mais um dos votos válidos, porcentual que define o vencedor.

Detidos

O Tribunal Superior Eleitoral informou que 174 pessoas foram detidas nesta manhã, entre elas, 166 por fazer boca de urna e cometer outras irregularidades nesta manhã. A maior registro de prisões foi no Rio Grande do Sul, onde 152 pessoas foram detidas. Em Minas Gerais, a polícia prendeu três pessoas; no Espírito Santo, 7; e, no Mato Grosso, uma. Mais três prisões ocorreram por outros motivos, não divulgados pelo TSE. Até o momento, não houve nenhuma prisão no Estado de São Paulo. Nesse boletim, não estão incluídas as oito prisões ocorridas no Maranhão esta manhã, sendo seis por boca de urna e duas por compra de votos.

Até as 12h30, 249 urnas eletrônicas tiveram de ser substituídas, sendo 55 no Rio de Janeiro, 25 em Porto Alegre, 20 em Joinville, 14 em Cuiabá, 15 em São Bernardo, 46 no estado de São Paulo, seis em Salvador, seis em Contagem, nove em Belo Horizonte, nove em Belém, oito em Campina Grande, e sete em Guarulhos. Em nenhuma cidade a votação está sendo feita de forma manual.

Tropas

Tropas federais foram deslocadas para o Amazonas, Pará, Paraíba e Maranhão. A cidade de Benedito Leite, no interior maranhense, é a única onde ocorre o primeiro turno. Na eleição do último dia 5, manifestantes queimaram 16 urnas, o que levou a Justiça Eleitoral a cancelar o pleito. Uma das causas da revolta teria sido o cancelamento de 400 títulos de eleitores às vésperas da disputa.

A cidade é a exceção no clima de tranqüilidade de hoje nas cidade onde há eleições. Nesta madrugada, duas pessoas foram presas acusadas de compra de votos. Pela manhã, outras seis foram detidas por fazerem boca-de-urna. Tropas federais estão na cidade na fronteira do Maranhão com o Piauí.

Um total de 27.166.584 eleitores são aguardados nas 30 cidades do segundo turno. São 68.425 seções eleitorais e mais de 76 mil urnas eletrônicas. Em nenhuma cidade ocorre eleição manual.

Jurista: Mídia incita violência contra Lindemberg

Posted in CRIME on 26 de Outubro de 2008 by os.maias

by: Luis Hipolito on: 25 Outubro, 2008

Governo do Estado de São Paulo não se pronunciou sobre as agressões sofridas por Lindemberg Alves (Bandnews)

Governo do Estado de São Paulo não se pronunciou sobre as agressões sofridas por Lindemberg Alves (Bandnews)

Diego Salmen

As imagens transmitidas pela Rede Record e reproduzidas pelo Portal Terra do jovem Lindemberg Alves, 22 – que seqüestrou por mais de 100 horas a ex-namorada Eloá em Santo André -, não deixam dúvidas quanto à violência que ele sofreu após a prisão. Discorre-se, como de costume, sobre a brutalidade do acusado, sem questionar, no entanto, aqueles que apóiam, tácita ou explicitamente, práticas tão ou mais violentas que as do inimigo público da vez.

Para o jurista Luis Flávio Gomes, tanto a sociedade quanto a imprensa são complacentes com atos de violência, o que acaba gerando, na população, uma espécie de legitimação das práticas de violação dos direitos humanos – que defendem o processo legal, com condenação e punição para culpados, mas nunca o apontamento de inimigos. Como conseqüência, diz o criminalista, há um tipo de “fascistização” da sociedade.

– A sociedade desrespeita a Constituição e desrespeita tudo no momento em que admite esse tipo de violência – critica.

Gomes acredita ter havido conivência da mídia com a violência policial no caso que terminou com a morte da menina Eloá, 15, depois de passar mais de 100 horas seqüestrada por Lindemberg.

– Cabe ao Ministério Público apurar esses fatos.

O governo do Estado de São Paulo não comenta as agressões sofridas pelo seqüestrador, embora fique sobre ele – o Estado – a custódia de Linbemberg e todos os demais presos dentro de São Paulo. Imagens mostram o jovem com o rosto deformado nas dependências do 6° Distrito Policial de Santo André, SP.

Terra Magazine procurou a Secretaria de Segurança Pública e a Corregedoria da Polícia Civil. Alegaram que o incidente, bem como o vazamento das imagens, “estão sendo apurados”.

A secretaria de Administração Penitenciária, por sua vez, diz através da assessoria de imprensa: “Nós já apuramos e o próprio Lindemberg afirmou que a filmagem foi realizada no 6º DP”. Nenhum dos órgãos, no entanto, quis se pronunciar sobre as agressões a Lindemberg.

Para Luis Flávio Gomes, as imagens “constituem prova” de espancamento.

– Essas imagens são complicadas porque o réu é presumido inocente – afirma o especialista.

Leia a seguir a entrevista com o jurista:

Terra Magazine – As imagens que mostram Lindemberg deformado e cheio de hematomas não o expõe desnecessariamente, sendo que ele é acusado, e não condenado?
Luis Flávio –
Sim, essas imagens são complicadas porque o réu é presumido inocente. Mas ao mesmo tempo a mídia tem o direito de informar. Mostrar imagens num crime que está acontecendo não é aconselhável por uma série de razões, mas não está proibido. Agora, como se vê, essa suspeita de que o réu foi espacando, essas imagens todas constituem uma prova disso.

Por que isso parece legitimo à sociedade? Apesar da cobertura extensiva da imprensa sobre o caso, ninguém esmiuçou essa questão das agressões…
A sensação que a gente tem é de que a mídia nesse caso está conivente com a violência policial. Essa é a impressão que fica. Isso tudo tem que ser apurado, e cabe ao Ministério Público apurar esses fatos.

Existe um apoio tácito da sociedade a esse tipo de ação?
Existe, existe. É isso mesmo. A sociedade de fato tem muita complacência com tudo isso. Ela é complacente com a violência, lamentavelmente.

Essa complacência resulta num processo de “fascistização” da sociedade, que aos poucos vai minando os direitos fundamentais da pessoa?
Sim, tranqüilamente, sem sombra de dúvida. A sociedade desrespeita a Constituição e desrespeita tudo no momento em que admite esse tipo de violência.

TERRA MAGAZINE

Trinta urnas já apresentaram defeito no Estado do Rio

Posted in CRIME, POLITICA on 26 de Outubro de 2008 by os.maias

SOLANGE SPIGLIATTI – Agencia Estado


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SÃO PAULO – Pelo menos 30 urnas já apresentaram problemas e foram substituídas na manhã de hoje desde o início da votação no Estado do Rio, segundo informações do Tribunal Regional Eleitoral (TRE) do Estado. Esse número representa 0,24% do total de 12.294 urnas disponibilizadas para o Estado do Rio neste segundo turno, de acordo com o TRE.

Na capital, do total de 10.702 urnas, 24 apresentaram problemas. Em Petrópolis, cinco urnas eletrônicas, do total de 679, foram trocadas e uma, de 913, em Campos apresentou defeito

Trechos do depoimento de Nayara Rodrigues à polícia

Posted in CRIME on 24 de Outubro de 2008 by os.maias

SEQÜESTRO EM SANTO ANDRÉ






Tragédia em Santo André

Exclusivo: trechos do depoimento de Nayara Rodrigues à polícia

23 de outubro de 2008

VEJA teve acesso ao depoimento de Nayara Rodrigues prestado à polícia de São Paulo na tarde de quarta-feira. A estudante sobreviveu à tragédia de Santo André, na sexta passada, e contou detalhes do drama que enfrentou ao lado de sua melhor amiga, Eloá Pimentel. Leia a íntegra do depoimento e os principais trechos do relato da adolescente.

Nayara é chamada para negociar
“Que, melhor esclarecendo, a declarante foi acordada por sua avó, uma vez que ali já se encontravam policiais militares, para que a declarante fosse transportada ao palco do evento, qual seja o Posto de Comando instalado na escola pública próxima ao bloco 24 do CDHU, Jardim Santo André, onde sua amiga Eloá se mantinha submetida por Lindemberg; que o tenente Policial Militar Vander teria explicado sobre a necessidade do retorno da declarante ao Posto de Comando para negociações quando a avó contatou a genitora da declarante que para lá se deslocou, que com a chegada da genitora da declarante estas foram levadas ao Posto de Comando da Crise; que segundo a declarante não houve pedido formal ou autorização da genitora da declarante para que esta retornasse ao palco do evento; Que assim a declarante e sua genitora foram embarcadas em uma viatura de cores não convencionais que rumou para o posto de comando. Que a declarante chegou ao posto de comando policial militar entra as 08h45 a 9h00 horas daquela manhã de quinta-feira, 16 de outubro, sendo que a declarante foi diretamente encaminhada à presença do Capitão Adriano Giovaninni, o principal negociador da operação, que aquela altura estava conversando com Lindemberg, que a genitora da declarante permaneceu do lado de fora do posto de comando”

Nayara volta a ser refém
“Que, segundo orientações dos Policiais Militares, Douglas deveria alcançar a escada do bloco até atingir o primeiro piso, onde deveria permanecer; Que a declarante deveria acompanhar Douglas e mais, atingir o corredor do segundo piso que era o andar do apartamento cativeiro; Que a declarante não deveria se aproximar muito da porta do apartamento onde se encontravam Lindemberg e Eloá; Que, segundo a vontade de Lindemberg, aceita pelo negociador, a declarante deveria subir ao local designado com um aparelho celular em linha direta com Lindemberg; Que este aparelho a declarante recebeu das mãos de um policial militar; Que assim, a declarante e Douglas começaram a subir os lances de escada, sendo que Douglas parou no primeiro piso, enquanto a declarante prosseguia o percurso até o segundo piso, alcançando o corredor, ao passo que falava com Lindemberg; Que a declarante parou no final do corredor junto à escada que dá acesso ao apartamento, quando Lindemberg disse que não estava vendo a declarante; Que a declarante subiu então um degrau, passando a acenar na direção da porta do apartamento que se mantinha fechada; Que a porta possuía olho mágico, sendo que Lindemberg deveria estar olhando a declarante através de tal dispositivo; Que Lindemberg pediu para a declarante se aproximar e esticar um de seus braços, quanto, então, Eloá daria as mãos para a declarante; Que o andar de baixo e o apartamento de número 23 geminado ao cativeiro estavam cobertos por policiais militares; Que a declarante viu os policiais militares em tal posto, inclusive os que se encontravam no apartamento 23, sendo que estes abriram “uma frestinha” da porta; Que a declarante observou que Lindemberg já não cumpria o que fora acordado inicialmente com os negociadores, posto que Lindemberg é quem deveria dar as mãos para a declarante e deixar o cativeiro; Que, contudo, a declarante, a pedido de Lindemberg, foi se aproximando cada vez mais da porta, chegando praticamente a tocar a porta do apartamento 24 com sua mão direita, eis que seu braço estava esticado. Que neste exato instante a porta daquele cativeiro se abriu, podendo a declarante vislumbrar Lindemberg em frente à porta, sendo este ladeado por Eloá; Que Lindemberg apontava sua arma para Eloá, que Lindemberg então determinou que a declarante segurasse as mãos de Eloá, falando para que esta adentrasse no apartamento cativeiro, quando então Lindemberg depositaria sua arma em um dos quartos do apartamento e todos sairiam daquele local, que a declarante adentrou naquelas instalações na conformidade do determinado por Lindemberg, que assim a declarante entrou no imóvel a porta foi trancada”

“Me mate, me mate”, diz Eloá
“Que, anoiteceu e todos foram para a sala com o televisor ligado, que Eloá ocupava o sofá da sala, a declarante um colchão de solteiro, no chão e Lindemberg de pé do lado direito da declarante. Que sem qualquer motivo aparente, Eloá surtou, passando a gritar: “Não agüento mais, me mate, me mate, não agüento mais ficar aqui”. Que Lindemberg perdeu o controle da situação, não sabendo o que fazer. Que Eloá levantou-se e começou a quebrar objetos que guarneciam aquela residência e que estavam na estante da sala. Que Lindemberg e a declarante tentaram conter Eloá para que esta se acalmasse. Que a declarante temeu pelo pior, inclusive chegando a pensar que os policiais invadiriam o cativeiro. Que Lindemberg então agarrou o pescoço da declarante em forma de gravata apontando-lhe a arma na direção de sua cabeça, passando a perguntar a Eloá se esta queria ver a “Barbie” morta, referindo-se à declarante que ostenta tal epíteto”.

Nayara e Lindemberg acalmam Eloá
“Que Lindemberg então disse que havia prometido não mais bater em Eloá, mas que nada havia prometido em relação à pessoa da declarante, com respeito à integridade física desta. Que Eloá não se acalmava continuando a gritar, fazendo com que Lindemberg desferisse dois leves tapas no rotos da declarante com o objetivo de assustar Eloá e não de ferir a declarante. Que a partir de então Eloá, de forma lenta, porém gradativa, começou a se acalmar, tendo sido colocada no colchão da sala intermeada pela declarante e por Lindemberg. Que ambos passaram a afazer carinhos em Eloá que os rejeitava dizendo que não queria carinho de ninguém”.

Lindemberg se volta contra Nayara
“Lindemberg exclamava ser a declarante responsável pelo namoro do casal, chegando a referendar que a declarante seria conselheira sentimental de Eloá e que a declarante parecia ou era uma boneca, não fala, não tem vida, não tem sentimento e que por tal motivo Lindemberg mataria a declarante; Que Eloá disse que a declarante nada tinha com o desfazimento do namoro do casal, sendo que esta conversa perdurou por algum tempo até que todos se levantaram e saíram daquele quarto para a primeira refeição do dia”.

Um disparo no meio da tarde da sexta-feira
“Que Lindemberg passou então a dizer à declarante e Eloá que a crise estava se acabando e que se resolveria naquela sexta-feira; Que as negociações prosseguiam e a crise se mantinha estável até a chegada da tarde; Que Lindemberg estava sentado no colchão da sala quando imotivadamente apontou a arma para o alto e em diagonal, efetuando um disparo que atingiu a parede que divisa o apartamento 23, projeto que ricocheteou muito provavelmente na porta do apartamento, Que sem nada dizer, Lindemberg levantou-se e foi para o banheiro; Que a declarante olhou para Eloá para que aquela nada dissesse e ficasse calma; Que a declarante deixou passar um tempo indo procurar por Lindemberg e perguntando o que havia acontecido, quando aquele respondeu que havia se recordado de um momento com Eloá, o que causou uma irritação e fez com que Lindemberg atirasse com sua arma; que nenhum negociador (LIGOU) após o disparo para perguntar o que tinha acontecido, fato que causou estranheza à declarante; Que a declarante pode dizer que o disparo mencionado ocorreu por volta das 15h00 ou 16h00 daquela sexta-feira”.

Os minutos finais da tragédia
“Eloá e a declarante sentaram-se no sofá do lado do televisor, a declarante à direita, enquanto Lindemberg ocupava um outro sofá encostado na parede divisória com o apartamento 23 e perto da porta do quarto do casal; que Lindemberg insistia em saber quem teria sido o responsável pelo rompimento do namoro; que Eloá disse a Lindemberg que o responsável pelo rompimento do namoro era o ciúme, o gênio e algumas atitudes de Lindemberg; Que alguém ligou para Lindemberg, quando então houve uma longa conversa; Que a declarante acredita ter sido o Capitão Adriano o interlocutor de tal conversa; Que Lindemberg dizia que estava desenrolando algumas coisas com as meninas e que logo todos desceriam; Que a longa conversa não foi muito observada pela declarante; Que ao término desta ligação a declarante deitou-se; Eloá continuou sentada no sofá, enquanto Lindemberg arrastava uma mesa de jantar até a porta do apartamento , no sentido de encostar a mesa na porta; Que Lindemberg nada disse à declarante e a Eloá com relação àquela atitude; Que Eloá deitou-se lateralmente à direita naquele sofá, enquanto a declarante deitava-se lateralmente à esquerda, ambas com visão para o televisor, enquanto Lindemberg ficava de pé à direita da declarante, e a direita da porta de entrada do apartamento; Que imediatamente após o descrito nesta cena, a declarante ouviu um barulho que não parecia uma explosão,mas se assemelhava um chute na porta; que até então Lindemberg não havia efetuado qualquer disparo com as armas de fogo em seu poder; que, então a porta começou a ser arrombada e empurrada para a sua abertura, que, Eloá deu um grito quando a declarante pegou o edredom cobriu o seu rosto; que a declarante nada mais viu se recordando de ter ouvido dois estampidos e sentido um impacto em seu rosto; que a declarante cobriu seu rosto instintivamente e imediatamente após a tentativa de invasão do imóvel, não observando a ação desenvolvida por Lindemberg e pelos Policiais Militares; que as últimas palavras ouvidas pela declarante davam conta das determinações dos policiais para a rendição de Lindemberg; que neste momento a declarante saiu rapidamente sendo acolhida por um Policial Militar; que a última coisa que a declarante viu antes de sair daquele apartamento foi as escadas, entrando em desespero, achando que iria morrer; que enquanto descia as escadas a declarante chegou a ver Lindemberg se debatendo com os Policiais; Que o policial que acompanhava a declarante procurava acalmá-las; Que a declarante após vencer a escadaria do bloco foi colocada em uma maca e transportada para a Unidade de resgate que lhe socorreu até este nosocômio (HOSPITAL) onde a declarante permanece até a presente data. Que a declarante tem conhecimento do desfecho final e dos ferimentos de Eloá que foram a causa eficiente de sua morte; Que por fim a declarante tem a firme convicção da autoria delitiva atribuída a Lindemberg”.

Advogado de Nayara vai pedir indenização de R$ 2 milhões

Posted in CRIME, NOTICIAS on 22 de Outubro de 2008 by os.maias

Defesa da família da menina vai entrar com processo contra o Estado pois a vida dela foi colocada em risco

Diego Zanchetta, de O Estado de S. Paulo


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Nayara, no momento em que voltou ao apartamento e foi feita refém por Lindemberg

Robson Fernandjes/AE – 16/10/2008

Nayara, no momento em que voltou ao apartamento e foi feita refém por Lindemberg

SÃO PAULO – O advogado da família da menina Nayara Rodrigues da Silva, de 15 anos, vão entrar com um processo contra o Estado e pedir indenização de pelo menos R$ 2 milhões. O advogado Angelo Carbone afirmou que vai entrar com processo pela vida menina ter sido colocada em perigo, já que a polícia permitiu que ela voltasse ao apartamento onde Eloá Cristina Pimentel, de 15 anos, era mantida refém por Lindemberg Alves, de 22 anos, e acabou sendo feita refém de novo. Nayara havia sido libertada pelo seqüestrador, mas voltou ao apartamento com o objetivo de negociar a libertação da amiga.

Nayara foi baleada no rosto após o final trágico do seqüestro, que durou quase 101 horas. Eloá foi atingida na cabeça e na virilha e teve morte cerebral declarada no sábado, 18, um dia depois do fim do seqüestro. Nayara passou por uma cirurgia na manhã nesta quarta-feira. Após a cirurgia, a jovem deve passar por avaliações com um clínico, um psicólogo e um psiquiatra, para depois receber alta do hospital, o que deve acontecer no fim da tarde, de acordo com o hospital. A polícia quer que ela preste depoimento o quanto antes, talvez até logo após deixar o Centro Hospitalar de Santo André, onde está internada.


Na terça, a diretora do hospital afirmou que Nayara estará apta a prestar depoimento à Polícia Civil assim que tiver alta. A declaração, feita em entrevista coletiva após reunião na noite anterior com policiais do Instituto de Criminalística (IC), confronta recomendação de psiquiatras e psicólogos que atenderam a garota na segunda-feira, 20, quando a informaram sobre a morte de Eloá Pimentel, de 15 anos.

Na terça, Nayara seguiu alternando depressão e choro com momentos de entendimento pela morte da amiga, segundo relatos dos médicos e do pai, Luciano Vieira. Ele garantiu que não deixará a filha depor nesta quarta. “Ela não vai prestar depoimento, não tem condições de falar nada ainda”, disse.

Nayara foi impedida pelos médicos de ir ao enterro da amiga, mas ligou para a mãe de Eloá por volta das 8h30 de terça, antes da cerimônia. “Ela disse para a Ana Cristina (mãe de Eloá) que sentia muito e que gostaria de estar ao lado dela para abraçá-la naquele momento, mas que os médicos não permitiriam”, contou a mãe, Andréia Rodrigues Araújo. Segundo ela, a filha acordou abatida, sabendo do enterro da amiga, mas fez “o possível” para aceitar a situação. “Não entramos em muitos detalhes com ela. Melhor aguardar um pouco mais”, disse Andréia.

De acordo com a diretora do Centro Hospitalar que vetou a ida ao enterro, a recuperação da garota permite a participação, ainda nesta semana, da reconstituição do crime. O Estado apurou que os peritos de Santo André querem fazer a reconstituição na cena do seqüestro, em um conjunto habitacional, até a próxima terça-feira. O depoimento de Nayara deve ser tomado na quinta-feira cedo, após a primeira noite fora do hospital.

Acompanhamento médico

“A probabilidade de alta amanhã (quarta) é grande e deve ocorrer no fim do dia. Ela vai para o centro cirúrgico de manhã para retirar um aparelho usado para a reconstrução do céu da boca, e deve ter alta à tarde”, disse Rosa Maria. “Os policiais vieram conversar comigo para organizar o depoimento, a reconstituição. Ela tem condições”, acrescentou a diretora.

Questionada sobre a divergência de opinião com a equipe de psiquiatras liderada pela médica Suely do Valle Yatsuda, a diretora disse que haverá nova avaliação psicológica antes da alta. O secretário de Saúde de Santo André, Homero Nepomuceno Duarte, havia dito que a jovem não teria condições de depor após a internação.

“Posso adiantar que ela se comunica bem, de forma visível. Mas não é a saúde quem cuida das investigações”, completou a diretora, que negou sofrer pressão da Polícia Civil para acelerar as investigações. O depoimento de Nayara é considerado imprescindível para a polícia saber se houve um disparo do seqüestrador Lindemberg Alves, de 22 anos, antes da invasão do Grupo de Ações Táticas Especiais (Gate) no apartamento onde estavam as vítimas, como sustenta a Polícia Militar.

Peça chave

“O depoimento dela é realmente muito importante. Mas, independentemente de o tiro ter saído antes ou depois, isso não muda a acusação contra Lindemberg pelas tentativas de homicídios e cárcere privado. Ele será indiciado”, afirmou o promotor Antonio Nobre Folgado, do Tribunal do Júri de Santo André. Folgado vai receber o inquérito da Polícia Civil até o dia 30. Ele, então, terá cinco dias para preparar a denúncia contra o seqüestrador.

O pai de Nayara quer poupar a filha das lembranças dos dias em cativeiro. “Temos de distrair ela com outras conversas. Eu nem perguntei nada sobre tiro, tenho falado sobre outras coisas. Vamos ainda ver se ela vai conseguir salvar o ano escolar”, disse Vieira. “Ela já chorou muito de manhã por causa do enterro da Eloá, mas agora, aos poucos, está compreendendo a situação.”

Amigas e o comerciante Masataka Ota, pai do garoto Ives Ota, assassinado em agosto de 1997 por um ex-funcionário da família, também foram ao hospital, mas não puderam visitar Nayara. “Temos de respeitar esse momento de dor da família. Combinei de fazer depois uma visita na residência deles (da família)”, contou Ota.

Sobre o Seqüestro da Adolescente Eloá

Posted in CRIME, OPINIÃO on 22 de Outubro de 2008 by os.maias


Mais um caso policial vive seu momento de glória.

Penso que estamos em um tempo em que todo fato está sendo transformado em um grandioso show. São tantos os meios de comunicação, (mídias, para melhor entendimento), são tantos os canais de TV, estações de rádio, tantos jornais, revistas, sites, blogs, canais interativos… que é preciso fazer notícia; é necessário criar MUITA NOTÍCIA. Natural, sinal da contemporaneidade quando os avanços tecnológicos acontecem cada vez mais rapidamente.

A grande questão porém é essa interatividade. Essa possibilidade de se dar opinião oferecida por esse avanço tecnológico, que acaba fazendo de todos especialistas em tudo. Além de juiz de futebol (que sempre fomos) agora somos médicos, advogados, promotores, psicólogos, jornalistas etc. No caso do recente seqüestro, com triste desfecho, apontam-se culpados como se fosse fácil indicar os culpados por um caso como esses e com tanta rapidez. Traçam-se perfis psicológicos e classificam os envolvidos em patologias como se isso fosse possível de ser feito sem os procedimentos técnicos mínimos.

Eu fico aqui refletindo e me perguntando. Será que o comportamento daquele seqüestrador não teria sido outro, se não houvesse tanto “aparato midiático” em torno dele? “Panela em que muitos mexem ou sai insosso ou sai salgado”. E em casos como esse, são muitos os que mexem mesmo. Cada comentário, cada opinião que vem da mídia, verdadeiramente influencia a ação dos envolvidos.

Não teria o seqüestrador, com menos pressão e uma menor exposição, tido reação diferente? A amiga da menina seqüestrada teria voltado para as mãos do seqüestrador, não fossem os holofotes voltados para ela? Será que a negociação apenas entre “polícia e bandido” não teria dado um melhor desfecho?

E não falo da resposta comportamental apenas dos diretamente envolvidos no seqüestro. Fico imaginando como se sente uma equipe policial diante desse “aparato midiático”. Sim, eles se sentem pressionados. Tudo bem, é o trabalho deles e eles têm que estar preparados pra isso, mas a pressão tem sido excessiva gente

Mas tudo na sociedade atual é descartável. Daqui a um tempo (curtíssimo) esse caso vai cair no esquecimento mesmo. Foi assim com os recentes casos da menina Isabela, do menino João Pedro, da Gabriela… e de tantos outros.

Polícia do México recebe quatro cabeças decapitadas

Posted in CRIME on 22 de Outubro de 2008 by os.maias

A polícia da cidade de Ascención, no norte do México, recebeu uma encomenda contendo quatro cabeças decapitadas de homens não identificados.

As cabeças chegaram à Polícia Municipal da cidade no dia 14 de outubro, em uma caixa térmica com gelo e com a inscrição: “Vacinas, material delicado. Manusear com cuidado”, segundo o jornal mexicano La Prensa.

Os policiais que receberam a encomenda pensaram que se tratava de um engano, apesar de o endereço de entrega ser o da polícia de Ascención.

Pensando que a caixa pertencia a hospitais ou clínicas particulares, a polícia consultou hospitais locais sem obter resposta.

Exames

Os policiais decidiram, então, abrir a caixa térmica e encontraram uma das cabeças. Ao notar que era uma cabeça humana, a polícia de Ascención entrou em contato com a Procuradoria de Justiça do Estado, que enviou especialistas examinar o conteúdo da caixa.

Segundo os especialistas, a caixa tinha, ao todo, quatro cabeças decapitadas, todas de homens, com idades entre 25 e 35 anos. Além das cabeças, também foi enviada uma carta, cujo conteúdo não foi divulgado.

Os exames indicaram que as vítimas foram decapitadas depois de mortas, mas ainda não se sabe a identidade e nem o paradeiro de seus corpos.

A cidade de Ascención não fica muito distante de Ciudad Juarez, perto da fronteira com os Estados Unidos.

Ciudad Juarez tem a fama de ser uma das mais violentas do México, com mais de 25% dos 3,8 mil assassinatos relacionados ao tráfico de drogas ocorridos no país desde o início do ano.

As autoridades descartaram a hipótese de uma das cabeças pertencer a um comandante da polícia mexicana que foi seqüestrado no dia 18 de maio de 2008.

Brasileira é acusada de matar namorado em Portugal

Posted in CRIME, NOTICIAS, PORTUGAL on 22 de Outubro de 2008 by os.maias


Segundo jornais portugueses, uma mulher brasileira foi acusada de ter matado seu namorado, o português Jorge Viegas, na tarde de domingo passado, na cidade de Carcavelos, a cerca de 12 quilômetros de Lisboa.

De acordo com reportagens da imprensa local, a mulher sofreria maus tratos e teria cometido o crime “em legítima defesa”.

Um repórter do jornal Diário de Notícias descreve conversas com vizinhos do casal que afirmam que Viegas era violento e impedia a mulher de conversar com outras pessoas.

A própria brasileira teria contado ao jornal Correio da Manhã que sofria maus tratos e que apenas conseguia conversar com outras pessoas quando o namorado não estava em casa.

“Legítima defesa”

Antes de ser retirado do ar, um perfil da brasileira no site português de relacionamentos Netlog afirmava que ela é professora, tem 47 anos, vive em Carcavelos e estava procurando trabalho.

Ainda de acordo com a mídia portuguesa, a brasileira estaria ilegalmente no país, desempregada e dependia do namorado. Após ter esfaqueado o companheiro, ela teria corrido para um restaurante vizinho e pedido ajuda.

As descrições da polícia são de que Viegas foi encontrado vivo e que a própria mulher teria tentado estancar o sangue com almofadas. Ele chegou a ser levado para um hospital na região, mas não resistiu ao ferimento.

Os policiais não prenderam a brasileira, porque havia indícios suficientes para alegar “legítima defesa” e ela foi apenas indiciada e deverá responder ao processo em liberdade.

A Polícia Judiciária portuguesa afirmou que o caso está sob segredo de Justiça e que não pode confirmar as informações e nem o nome da brasileira.

Suspeito no ‘crime do papai noel’ deixa prisão

Posted in CRIME on 22 de Outubro de 2008 by os.maias


Pai e avô de Renata Archilla ganharam liberdade nesta terça (21).
Advogado de defesa espera que decisão seja permanente.

Renato Grembecky(i) Archilla, acusado de mandar matar publicitária Renata Archilla, de 29 anos, em 2001 no caso conhecido como o ‘crime do papai noel’, deixou o 13º Distrito Policial, na Casa Verde, na noite desta terça-feira (21). Às 19h30, ele estava “livre e a caminho de casa”, segundo seu advogado, Gustavo Eid Bianchi Prates.

Renato e seu pai, Nicolau Archilla Galan, de 81 anos, que cumpria prisão domiciliar, tiveram o pedido de habeas corpus aceito pela 4ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça de São Paulo nesta terça.

Prates acredita que seus clientes devem permanecer livres. “Creio que eles vão permanecer em liberdade. Se haverá recurso ou não, cabe ao Ministério Público. Mas nós acreditamos muito e esperamos que a liberdade seja permanente, por que eles são inocentes”.

O advogado sustenta que seus clientes não estão relacionados à tentativa de homicídio de Renata. “Eles não têm nada a ver com esse fato. Quanto mais o processo avança, mais fica claro que eles não estão envolvidos”.

Recurso

O advogado Marcial Hollanda, assistente de acusação, disse que é “praticamente impossível” recorrer. “Fica complicado reverter isso porque os tribunais superiores não examinam a matéria de fato”. Ele lamentou a decisão favorável aos réus por entender que, soltos, representam ameaça à vida de Renata. “Sempre é um risco pendente”.

Para Hollanda, cabe agora “esperar a pronúncia” da juíza do caso (determina que os réus vão a júri popular), o que deve ocorrer em novembro, estimou o advogado.

Quando soube da decisão judicial, Renata Archilla, de não mostrou desânimo ao comentar a decisão da Justiça de São Paulo. “Isso (a decisão dos desembargadores) me dá força para batalhar para que a Justiça seja feita. Não sinto isso como uma derrota. Venci até agora de forma correta e tenho certeza de que eles vão a júri popular”, contou nesta terça a publicitária.

Por causa das ameaças que disse ter sofrido durante o processo, ela mora em outro estado brasileiro. Renata afirmou que a liberdade concedida ao seu pai e avô “não muda nada” até agora. “Eu acredito na Justiça. Tenho certeza de que vou sair vitoriosa”.

O caso

O crime ocorreu em dezembro de 2001. Renata foi atacada em um sinal de trânsito no Morumbi, Zona Sul de São Paulo, por um homem vestido de Papai Noel. “Parei o carro, ele me encarou. Achei estranho e, sem falar nada, começou a atirar”, lembrou Renata, em entrevista ao G1 em 12 de agosto, quando o pai e o avô dela foram presos em São Paulo. O ex-PM foi o único julgado no caso até agora e, em 2006, foi condenado a 13 anos e quatro meses de prisão pelo crime..

Lindemberg : Não tem perfil de homicida:

Posted in CRIME on 22 de Outubro de 2008 by os.maias

Embora o reporter da Rede Record queria mostrar O CONTRÁRIO:

Só prestar a atenção nas palavras de Lindemberg,nos atos dele durante o “sequestro”, o circo foi por conta da policia e da midia, nada disso teria acontecido se não virasse esse show e também se não houvesse a maior das “FALTAS ” : A INVASÃO VIOLENTA POR MEIO DE BOMBA , EM MOMENTO ERRADO.

A ATITUDE DA POLICIA FOI UM DESASTRE DO COMEÇO AO FIM , MESMO QUE ELE TENHA PUXADO O GATILHO , QUEM MATOU ELOÁ FOI A POLICIA E OS JORNALISTAS INTROMETIDOS , INCOMPETENTES QUE CONVERSARAM COM ELE DURANTE O EPISODIO, FALTA DE TUDO, DE ÉTICA, DE RESPEITO COM AS MENINAS UM HORROR, UMA VERGONHA, QUEM PATROCINA ESSES PROGRAMAS DEVE ESTAR DESESPERADO, OS PRODUTOS DEVEM SER UM LIXO, QUE NÃO DEVE SER CONSUMIDO POR NINGUEM QUE TENHA UM PINGO DE BOM SENSO , BOM GOSTO E PROCURE QUALIDADE, QUEM PATROCINA ESSE TIPO DE PROGRAMA MEDIOCRE E IRRESPONSAVEL TEM QUE SOFRER BOICOTE, O CONSUMIDOR ASSOCIA A QUALIDADE DO PROGRAMA COM A DO PRODUTO, NÃO SÃO NUMEROS DE AUDIENCIA QUE FAZ UM PROGRAM DE QUALIDADE, ESSES “JORNALISTAS DEVERIAM SER PENALIZADOS NA FORMA DA LEI, AGORA ESTÃO TODOS “METENDO A LENHA” NO RAPAZ, POIS SABEM QUE É UM JEITO DE LIMPAR A “BARRA” COM A POLICIA!
UM LIXOOOOOOOO !!!!!
A ELOÁ PODERIA ESTAR VIVA COM CERTEZA
AGORA ELE É UM MOSTRO , O TRANSFORMARAM NUM !